Freud

Uma vez o Taciano me disse que existe uma teoria física que diz que quando alguém pensa em um mundo fictício, esse mundo passa a existir mesmo. A parte de toda a discussão que esse quantificador lógico traz na filosofia, essa existência seria física.

Eu estava pensando que nosso mundo na verdade é fruto de alguém que pensou "Já imaginou se o pai da psicanálise tivesse uma obsessão peniana?"

Paradoxo altruístico

Eu não sei se a vida tem um sentido. Se tem, será que é o mesmo sentido para todas as vidas? Isso forma um vazio dentro de mim. Eu gosto de pensar que o sentido da minha vida é ajudar os outros, ajudá-los nas suas buscas pela felicidade individual (tenho minhas idéias pra felicidade coletiva também). Uma coisa que me deixar muito mal é quando alguém me julga egoísta, pois eu adoro muito pensar que sou altruísta. Me sinto muito feliz quando alegro alguém. Opa! Pra mim essa frase soa um pouco estranha, "Me sinto muito feliz quando alegro alguém.", carrega consigo um pouco de egoísmo. Se eu quero me preocupar com os outros, por que medir isso através da minha felicidade? Eu não deveria esperar nada em troca por fazer bem aos outros. Mas será mesmo? Será que não devo esperar nem a minha própria alegria? Nas minhas crises de altruismo eu me sinto esgoísta. E aí começo a me perguntar se sou mesmo um altruísta, ou se sou um egoísta que fica se enganando e que eu deveria ser mais altruísta. Mas aí isso me parece reflexão de um altruísta obsessivo. E se é isso mesmo eu me pergunto: será que os egoístas (assumindo que eu sou um altruísta obsessivo) também se enganam achando que deveriam pensar um pouco mais em si, por que eles já pensam demais nos outros?

Das cinzas, ou quase isso

Das cinzas, ou do zumbi do I Hate Blogs surge, ou ranasce, ou seja lá o que for, ou nem isso o Sempre Divagar, pra conter novamente nossas divagações, nem sempre, mas sempre devagar.